Ama-me quando te sentires livre
Podem vir mil amores Mas é pelo teu que espero Ou então não ames Não abraces não escrevas Lembra só do que te disse E viverá para sempre Dói, doeu tanto Doerá sempre E se o único remédio É deixar doer e, Dói ainda mais hoje Deixarei que deixe doer Até que deixes de me ficar ... Ou podes ficar-me para sempre Mas acreditas???
Voltei…
E para te escutar
Estou aqui para ti
Nunca deixei de estar
Nunca me fui embora!
Ficarei …
Se me quiseres
Com a tua verdade
confiarei
Só te peço…
sem mentiras. Gosto de quem sabe onde me quer E se não sabes sequer Não uses mais conversa E se for bem feita em diante Tudo compensa o que para a frente vier Não quero procurar alguém Que não me espere
Nem que me não queira
Não me interessa saber
De que modo.
E
Se me fazes sentir Mulher Se me provocas desassossego
se pulo, se choro, se rio,
se te chamo para mim
ou se grito sem rede:
Amo-te, sempre te amei.
És uma extensão de mim…
Amo-te no sossego à noite e na manhã agitada
Na ausência e na mente acompanhas-me sempre!
Amo-te de longe… e ainda és parte de mim!
Disse-to poucas vezes, eu sei!
E posso ter fugido de ti
Mas voltei só
Para te dizer que ainda te amo
Tens medo. Não tenhas.
Lembras-te:
Sem autorização e do nada
À minha vida me ataste.
De propósito ou não,
Bastou o meu coração por ti perdido.
Fizeste-me conhecer o teu mundo,
E tentei unir forças, armas e defesas.
Sem saber como, já eras a outra metade
A que me faltava.
Fizeste-me fazer todas as coisas que sem ti não
faria.
Ontem, capazes de ir à guerra.
Hoje, sem coragem para dar um só passo.
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Com os olhos, os dedos finos, e sempre de novo as
palavras.
Já quis deixar de ser eu
Amanhã, o abraço sem braços bastantes.
Hoje, um sorriso.
Hoje, um abraço quente.
Hoje, a felicidade nos teus olhos.
Amanhã, feminina, imperativa, eloquente para ti.
Era esse o nosso medo,
E continuo a ouvir-te no silêncio.
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