quinta-feira, abril 11, 2019

Livre




Ama-me quando te sentires livre
Podem vir mil amores
Mas é pelo teu que espero

Ou então não ames
Não abraces
não escrevas
Lembra só do que te disse
E viverá para sempre

Dói, doeu tanto
Doerá sempre
E se o único remédio
É deixar doer e,
Dói ainda mais hoje
Deixarei que deixe doer
Até que deixes de me ficar ...

Ou podes ficar-me para sempre


Mas acreditas???
Voltei…
E para te escutar 
Estou aqui para ti
Nunca deixei de estar
Nunca me fui embora!
Ficarei …
Se me quiseres
Com a tua verdade
confiarei

Só te peço…
sem mentiras.

Gosto de quem sabe onde me quer
E se não sabes sequer
Não uses mais conversa
E se for bem feita em diante
Tudo compensa o que para a frente vier

Não quero procurar alguém
Que não me espere
Nem que me não queira
Não me interessa saber 
De que modo.
E
Se me fazes sentir Mulher
Se me provocas desassossego
se pulo, se choro, se rio,
se te chamo para mim  
ou se grito sem rede:
Amo-te, sempre te amei.
És uma extensão de mim…
Amo-te no sossego à noite e na manhã agitada
Na ausência e na mente acompanhas-me sempre!
Amo-te de longe… e ainda és parte de mim!
Disse-to poucas vezes, eu sei!
E posso ter fugido de ti
Mas voltei só
Para te dizer que ainda te amo

Tens medo. Não tenhas.

Lembras-te:
Sem autorização e do nada
À minha vida me ataste.
De propósito ou não,
Bastou o meu coração por ti perdido.
Fizeste-me conhecer o teu mundo,
E tentei unir forças, armas e defesas.
Sem saber como, já eras a outra metade
A que me faltava.
Fizeste-me fazer todas as coisas que sem ti não faria.

Ontem, capazes de ir à guerra.
Hoje, sem coragem para dar um só passo.
Com os olhos, os dedos finos, e sempre de novo as palavras.
Já quis deixar de ser eu

Amanhã, o abraço sem braços bastantes.
Hoje, um sorriso.
Hoje, um abraço quente.
Hoje, a felicidade nos teus olhos.
Amanhã, feminina, imperativa, eloquente para ti.

Era esse o nosso medo,
E continuo a ouvir-te no silêncio.




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