Contemporâneo, diria até!
Todavia, a distância do tempo
Envolveu-se numa roda-viva
Por vezes, assume um acinzar de saudades
Do que não tivemos!
São emoções paradoxais e
o sentido é tão bárbaro e vertiginoso
que o não controlo.
Ligação negra e desconcertante
chega a ser alegre em sonhos
Para quem te estima!
nos teus braços imagino abafar o pesar que, outrora, os teus gestos, os teus esgares, e os teus sussurros mais exuberantes e voluptuosos me avivam o sangue que se passeia em minhas veias… e as vontades desvanecidas pelo tempo…assolam-me os sonhos e os acordares durante a madrugada …e suo só de pensar que um dia isso, também findará!
Esses voltam, porém o desfocar da tua imagem ao longe que deixou de ser clara... de manhã ressurge e acorda-me, igualmente, como se de um trovão se tratasse!
...nos teus braços abafava a amargura de outra época, de experiências aconselhadas e de medos que me enregelavam as pernas e os braços... desprovia de locomoção!
Mas deixei que as palavras, vontades, desejos e intenções fossem levadas pelo vento... e se perdessem!
E o vento quebrado por décadas de primaveras e de verões...
deixei que o vento fizesse tudo isso!